segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Diálogo com o desconhecido


-Acreditar em você é possível?

-Será que sabes o que quer?

- E se pudesse escolher algo para
que se realizasse agora, o que escolheria você?


......


-Sabes que usas máscaras e se esconde?

-É perceptível seu fingimento. Somes e voltas como

se nada ouvesse acontecido, brincas com os outros

e com desconhecidos.


.........

-És dissimulado e esconde-se! Mas agora não tens

onde esconder-se! E agora? Fará o quê?

-Estas nu frente a todos e o que faz? Choras feito bobo!

-Igaulzinho um moleque, uma criancinha.

-Cadê a sua mãe? Vá esconder na barra da saia dela, vá!

-Ah! Esqueci-me que sua vergonha não se esconde, está

estampada na cara, marcada no peito feito a ferro quente.


ETERNA!

-És inseguro e só pelo fato disto, metamorfoseia o seu universo

e vive acreditando que este é o mundo real.

Quando acordaste terá visto que és criança, que nada apreendeu

desta vida, pois foste menino e perdeste o tempo vivendo

o fantástico; o inverossímil; o efêmero.


Acorde!

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