terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Bandeira Branca, não! Levanto bandeira verde!

A dor dos braços, dos trabalhos
incessados, dos amassos e esculachos.
Daquilo que criamos em nossos espaços
em nossos quartos.

Dos olhos que jamais serão tirados da memória
das saudades que ficarão na história
e dos dias que fiquei por ti a esperar.
De repente tudo se esfacela desengrigela
e novamente fico a aguardar.

Não você, nem ninguém!

Quero encontrar-me comigo mesmo
com o que sobrou de mim nisto tudo,
com que quero e com meu estudo, pois
sempre soube que consigo não teria futuro.

Meus castelos de areia ruíram e hoje
tenho apenas a lembrança da magnitude
de suas estruturas, da beleza de suas
fissuras e do tamanho que estas foram tomando.

Hoje deciir que quero ser melhor, maior
mais altruísta, mais seguro, mais artista
cantar e ser feliz sem fantasmas e fantasias
quero ser na verdade do partido esperancista!

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