The Great Masturbator - Salvador Dalí.sinto que sou infinito, que posso ir mais além de onde estou!
Sou capaz, às vezes, não me sinto assim.. Tenho medo de ser
engolido pelo macro, pela pressão externa, pelo social.
Não sei se estou imitando o que vejo, mimetizando o que me
rodeia ou se realmente sou eu alí, misturado.
Fico a pensar que sou fragmentado e que estes fragmentos
estão tão dispersos que agora tento uni-los de alguma forma,
mas como são etéreos não consigo tateá-los...
Talvez tenhamos, sem perceber, um grande poder telecinético,
no qual sempre atraímos aquilo que nos faz parte, mesmo fora
de nossos corpos. Sou arte surrealista despretenciosa, quadro
de Dalí esquartejado. Sou pedaços que se espiralam pelo espaço.
E aí, vai um pedaço?
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