sexta-feira, 13 de abril de 2018

pardonagôbrasileiro: indígena-português-italiano-árabe

Não tem fim. Ando por caminhos macios, sou ponta de lança,
navio de embarcação.

Sou o canto doído, que na garganta fica aquecido, para explodir em canção.
As ondas que batem me laçam a partes esquecidas na memória e coração.
Sou antes distante, ouvindo os cantantes em coro murmurante, a procura de outras sensações.

Faço do barco parte de mim e no trajeto aproveito para usar de minhas armas a lutar pelos meus desejos. Tiro a dor do canto e faço novas composições.

Sou agora matriz e é muita a emoção. São várias as idades que levam diversas verdades nesse transcrição. Me sinto a vontade em meio a vontade de voar sem direção.

Estar a caminho de encontrar novos destino e o desafio da navegante que traz em si origens de outras nações. Sou antes um alien errante que está em nova invenção.

O que faz de mim outro é o olho que me cerca a memória. Sou antes paladino que espreita os caminhos de uma forte direção. Que viver o tô, que minha alma carrega que traça às pressas uma outra menção.

Sou caboclo de novas terras andarilhos, nômade e ancião. Mergulho na lama e me refaço nas raízes das profundezas que me fazem quem sou. Mudo o tempo todo, me contradigo e regaço o que penso para traçar sem nova marcação.

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