sábado, 10 de novembro de 2018

Chaves perdidas, portas abertas, afagos, tragos e o desejo que fica de ter mais.

Podes ficar?
Aqui, comigo?

Não queria que fostes embora,
poderia dizer-lhe da noite.

Ou das estrelas no céu,
Mostrá-lo uma constelação.

Poderíamos falar de seus amores,
De minhas mazelas vividas em
Outros dias.

E falo de seus cabelos de como sinto-o
Ao passar meus dedos neles.

Poderia dizer-lhe das minhas costelas
E de como tenho vergonha
de minha nadegas com pelos.

Poderia dizer-lhe do aroma de seu hálito.
Como sinto o seu lábio nos meus
Provocando-me consciente.

Como gosto de quando geme
E aperta-me contra si.

Aparta-me daquilo que sozinho
Ainda não consigo e é pelo seu sorriso
Matreiro, fugitivo e que irei afogar-me todo doido desse desejo.

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