domingo, 13 de maio de 2012

Pegar a vida pela mão!

Sou muito interessado em ficção. Adoro ler histórias fictícias, romances. Acabo de terminar de ler um livro que me chamou a atenção em um dia muito especial. Ao olhá-lo pareceu-me que fui conectado com ele e não houve escapatória, tive de pegá-lo e me enveredar em sua leitura. O livro em questão foi escrito por um Inglês, Neil Gaiman. Roteirista, quadrinista e escritor, este, me interpela mais profundamente em seu livro: O livro do cemitério, mais uma de suas histórias densas e que misturam mistérios deste e de outros mundos. Um história de assassinatos, lendas, mitos e coisas há muito tempo perdidas. O que me impressiona, além do enredo das linhas de GAIMAN, é que o texto, em suas milhares de questões, se conecta a mim de forma muito importante, inclusive havendo uma frase que venho usando ultimamente na voz da personagem principal da trama: NINGUÉM! Isso mesmo, o nome do personagem principal é NINGUÉM OWENS. Em minhas questões tão presentes e reais, me pegava na confabulação virtual de minha realidade, deixando que a sensação de perda me rodeasse a cabeça. Imagine ter de se esconder a vida toda da realidade, fugir do que é externo, quase tornando-se invisível aos olhos dos vivos, quase um morto vivo. O nascer de Ninguém Owens foi perceber-se visível e diferente dos habitantes de sua morada, por mais de 14 anos, o cemitério. Não é uma leitura macabra, pelo contrário. Parece-me que ela vai buscar a vida como objetivo. Mas só para retornar a frase, queria escrevê-la, talvez, para fazer disparar o movimento em mim de conexão com a realidade, o que real que me é apresentado por este mundo:
"Quero ver a vida. Quero segurá-la em minhas mãos!"

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