De várias vazantes o espaço se faz para desague do que ainda não se expressa, dilúvio.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Questões ao ar
O que faço se você não gosta de quem gosta de mim? Proibir-me por causa de você? Definir-me por causa de suas vontades? Fazer o que você quer? Isso é ser eu mesmo? Isso é ter personalidade? Isto é ter opinião própria? O que é isso? Uma marionete que está a sua disposição? Eu não quero mais isso. Perdeu a graça, já não tem cheiro, cor, graça. Já ouvi outrora de sua boca que existem coisas fedidas, agora tudo é insípido, incolor. As coisas vão desfacelando-se pelo caminho. Quero independência, quero agir independente. Não acredito em companheirismo, não no modelo que é reproduzido atualmente em minha atual condição civil. Não há diálogo verdadeiro, sinto-me como tendo de dar satisfação de minhas ações para minha mãe... Chego em casa em um horário inesperado e encontro uma figura com cara amarrada, com cara de quem pede explicação de algo que está, ou deveria estar, farto em saber. Canso-me das atitudes, canso-me do desrespeito, canso-me de dar murro em ponta de faca. Canso-me e profundamente.
Uma grande e enorme pena, mas não posso me fixar em seus melindres, em suas cismas, em suas neuras, em suas birras, tenho as minhas para observar, mas não tenho tempo, pois só o que urge em ser visto é você.
Entristeço-me, mas fazer o quê? Em algum momento isto te interessou?
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