segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Silêncio

ao silêncio, um grito de covardia.
à distância, o amor alheio e a pornografia.
um cálice de vinho, barulhento, ensurdecedor.
à marijuana, a boca sedenta de estrangeirice.
canso-me de mim, mas não esqueço de você.
agora quando rires para mim não poderei mais ver.
vá vê que deixei de estar aqui e você aí.
e se hoje fosse novembro, amanhã seria terça?
pode deixar que trago o sal, enquanto termina o pudim.
me vou, você, fica?

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