o nome me veio primeiro na madrugada atravessando a rua de uma grande sensação. espreitas, incertas proezas, desejo, não sei, a lua. brilhando no céu solitária, mentira, povoada de outros pontos coloridos e eu a admirá-la, putz! um mês. a vida está assim, rápida e indelével. a semana corre, os dias não duram o tempo que preciso. "sou assim", "cuide da sua forma de ser", quanta covardia de minha parte. explodirei minha aparência e carinha de bonzinho, de legalzinho, queridinho. quantos diminutivos desnecessáriozinhos. você é especial para mim, em tons de ironia para colorir a imagem. como ainda criamos, produzimos com o fétido, falido e arcaico. criamos uma mega merda. reproduçãozinha! o momento é o do já! agora eu resolvo e faço aquela costura na cueca, agora eu limpo a cinza de meu cigarro na mesa, coloco o copo no apoio de cerveja. é de tarde, logo estarei entre fogões, temperos, gelo. tudo assim, desfeito. erro, erro, erro. ou não?
como filho vem surgindo, não pede para vir e é presença. gosto assim...
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