terça-feira, 11 de agosto de 2015

Phoenix

Uma história que refaz-se, estranhamente,   fúria adormecida de uma tempestade cai sobre mim. Sou avassalado.
Seus dedos, mãos e nuca, inesquecíveis pedaços de ti tão meus.
Novamente arremetido, impulsionado em um  tiro errante e certeiro em um alvo inesperado. O corpo treme, a cabeça rodeia e fica sem direção.
Falavam-me de abertura de portas, de doces incertezas, mas que outrora fora atravessado e não mais sei o que acontece.
Ironia do destino, se eu acreditasse em neste divino capitalístico, carrasco, estava eu perdido em associações de sofreres, mas o contrário me acontece, sou arrebatado por uma sensação de ampla felicidade, como se algo estivesse se completando, um ciclo.
Uma nova antiga amizade parece reacender-se.
Feliz!

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