olha, parei de brincar.
cansei de ser joão bobo.
não vou a nenhum lugar.
acho que estou me desviando
caminhado com ideias, leviano.
não consigo mais seguir com este olhar.
é que não acho que você me mereça,
que este turbilhão de sensações
são a mais nova brincadeira, deleite
e delírio de sua velha cabeça.
não poderia esconder a felicidade,
pois para mim este sentimento, sim, verdade,
mas que me estala, estrupia e deixa jogado.
não posso ser isto, não quero mais se joguete
de uma prisão doentia, sim, você é algoz.
carrasco de um covil que pensei ter abandonado.
mas fraco, sou eu novamente, me ato a esta corrente
no doce duro gosto vão de seus lábios.
e se mais uma vez seguir este rio, desaguar no seu cio
já sei onde esta história vai parar, afinal, por anos a fio
fiquei eu, onde estou em martírio, para só em espelho me atracar
estou parado, estagnado, mas aviso que já respiro
irei andando,passo a passo para, então, de te me afastar.
será de uma vez, sem remédio, sacrilégio!
irei avisando, pois não sou cigano,
sou amigo, não te engano, porém eu tenho outro plano
Irei em mim você matar.
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